O mercado na economia é um dos “eventos” mais importante que existe. Dentro dele, temos o conceito de monopólio, oligopólio e concorrência perfeita.
Mas, quais são as diferenças entre eles?
Vem comigo que eu te explico tudo.
Mercado
Antes de mais nada, vamos entender o que é o mercado. O mercado é algo onde existe a oferta de produtos e serviços. Dessa forma, as pessoas que desejam esse produto ou serviço trocam ele por dinheiro.
Para ser mais fácil, qualquer compra que você faz é um forma de mercado.
Porém, quando um produto é ofertado, geralmente existem diversas empresas que produzem ele. Só que, em alguns casos, isso não acontece.
Monopólio
O monopólio acontece quando existe apenas uma empresa que oferta o produto ou o serviço na economia, sem concorrência.
Isso ocorre por diversos motivos diferentes. Dessa forma, isso pode acontecer de maneira natural, na qual uma empresa apenas consegue atender toda a demanda do mercado, e outras empresas falharam nesse quesito.
Por exemplo, imagina um cenário em que as pessoas só gostassem de Ruffles, e os outros tipos de salgadinhos não conseguissem vender, porque a Ruffles dominou o mercado.
Outra forma de monopólio acontece quando uma empresa detém a exclusividade de uma tecnologia. Assim, as outras empresas não tem capacidade de produzir o produto ou serviço e existirá uma no mercado.
O terceiro tipo de monopólio é o regulamentado, onde não existe uma preferência dos consumidores por aquela empresa. Assim, esse tipo de monopólio é compulsório. Um dos exemplos no Brasil é a Petrobrás.
Oligopólio
O oligopólio acontece quando um pequeno grupo de empresas detém grande parte de um determinado mercado.
Dessa forma, é muito difícil acontecer de um empresa menor ter espaço nesse mercado, fazendo com que essas empresas controlem os preços de um determinado setor.
Logicamente, o primeiro exemplo de oligopólio que vem a cabeça no Brasil é o mercado de comunicações. Dessa forma, 4 grandes empresas dominam esse mercado: Oi, Tim, Claro, Vivo.
O oligopólio pode ser muito danoso para a sociedade, visto que as empresas, por não ter muita concorrência, podem dominar os preços.
Assim, elas conseguem abaixar o preço de maneira exorbitante para sufocar uma empresa em ascensão. Por outro lado, ela consegue aumentar o preço, visto que as pessoas não têm muitas opções no mercado.
É muito difícil um oligopólio acontecer sem uma interferência do governo, visto que a forte regulamentação e as altas taxas são uma barreira para empresas pequenas crescerem.
Concorrência perfeita
A concorrência perfeita é a queridinha de quem defende um livre mercado. Nela, nenhum produtor ou consumidor domina o mercado. Do mesmo modo, quem define o preço dos produtos é o mercado.
Vou ser sincero, que como um estudante de economia que já fez a disciplina Microeconomia, essa realmente é a melhor forma de dispor o mercado.
Como as empresas geralmente tem diversos tipos de concorrentes, ela tem que se atentar ao seu preço.
Por exemplo, vamos supor que eu sou vendedor de suco de laranja e vendo 1 litro por 10 reais. Otávio também é vendedor de suco de laranja, com a mesma qualidade, só que ele vende a 7 reais.
• Veja também: Economês: oferta e demanda
É praticamente impossível eu conseguir competir com o Otávio e não tenho influência e nem o governo para interferir nesse mercado.
Assim, para competir com ele, eu terei que abaixar o meu preço. Isso é o mercado definindo o preço, beneficiando o consumidor.
Agora, nesse mesmo exemplo, que eu tenha uma influência no governo, e esse decide congelar o preço do suco de laranja em 10 reais.
Eu me beneficiaria disso, porém, os consumidores iam pagar mais caro pelo suco e o Otávio com certeza venderia menos.
Por isso, na concorrência perfeita não existe essas interferências externas ao mercado.
O lado “ruim” é que quando um produto ou serviço ganha muita demanda, o preço dele cresce de maneira exorbitante, quem aqui lembra do preço do álcool em gel no início da pandemia?
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