Nesta quinta-feira (16), Trump anunciou um plano para reabrir os negócios envolvendo o alívio das medidas restritivas em meio à pandemia do coronavírus no país com mais mortes pela doença no mundo.
Entretanto, os Estados Unidos continuam sendo também a economia mais importante do mundo e assim a desaceleração desta gera efeitos catastróficos.
Sendo assim, esse post irá detalhar as 3 fases desse plano, bem como o porquê dele ter sido elaborado e como funcionará.
Abrindo a América novamente
Antes de explicar como o plano “abrindo a América novamente” será operado, é preciso entender o cenário econômico em que, não só os Estados Unidos, mas o mundo se encontra em meio a pandemia do coronavírus.
Assim, devido às medidas restritivas as quais o país se encontra sujeito, sua economia tem desacelerado, provocando grandes reflexos para todo o mundo por causa de sua grande importância.
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Por conseguinte, em meio a esse cenário, Trump desenvolveu um plano de três fases que pretende recuperar a economia do país por meio do alívio dessas medidas.
Dessa maneira, é importante lembrar que os EUA apresentam mais de 650 mil casos de Covid-19 e mais de 32 mil mortes devido à doença e que cerca de 1/3 destas aconteceram em Nova York.
Como funcionará o plano?
Diante disso, o plano não tem caráter obrigatório, e foi dado pelo governo federal, liderado por Trump, a autonomia a cada governador dos estados dos EUA de definir quando e como reabrir os negócios, segundo as diretrizes.
Isso pode ser explicado devido a grande disparidade entre os Estados na contaminação do vírus.
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Em contrapartida, para que um estado venha a participar do plano, é necessário que os estados documentem uma taxa decrescente de 2 semanas em casos de coronavírus e de doenças semelhantes à gripe.
Além disso, para que o estado passe de uma fase para a outra deverá apresentar outras duas semanas de trajetória decrescente de casos, sendo que um aumento nos casos poderá levar a volta de algumas ou todas as restrições.
Dessa forma, o plano de retornar ao trabalho e à vida social quase normais é dividido em 3 fases:
Primeira Fase
Antes de mais nada, a primeira fase consiste na reabertura de algumas empresas como:
- Academias;
- Cinemas;
- Locais de cultos religiosos;
- Restaurantes.
Todavia, esses estabelecimentos ainda estarão sujeitos a protocolos rigorosos de distanciamento social.
Somado a isso, empregadores devem incentivar o home office quando possível, e as viagens não essenciais devem ser reduzidas.
Em sequência, se os Estados apresentarem outras duas semanas de queda dos casos, será aconselhada a segunda fase.
Segunda Fase
A segunda fase implica em protocolos de distanciamento mais moderados, além da retomada de:
- Atividades escolares;
- Grandes instalações;
- Cirurgias eletivas.
É importante saber que durante as duas primeiras fases, idosos e indivíduos do grupo de risco deverão permanecer em quarentena.
Terceira Fase
Assim, na terceira fase, visitas a hospitais e instalações de atendimento aos idosos serão retomadas.
E as restrições nos lugares como bares, cinemas, locais de culto e de esporte e restaurantes serão mais amenas.
À vista disso, Trump projeta o começo do plano no dia 1° de maio, e reafirma o sistema federalista do país no qual, o governo não pode impor esse plano aos estados.
Brasil
Não apenas é necessário entender as diretrizes desenvolvidas pelos EUA, mas lembrar que a importância do país pode influenciar os demais países, assim como o Brasil.
Dessa maneira, o presidente Jair Bolsonaro já se posicionou contra o isolamento horizontal, o qual envolve não só as pessoas do grupo de risco.
Ademais, as diretrizes desse plano podem ser adotadas no país por meio do novo ministro da saúde.
E você? O que achou disso?
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